top of page

BLOG BOLARE

MOMENTO BOLARE COM JADE SALADA


Bolare grl

Quando falamos em representatividade na Bolare, é sobre estarmos conectados com quem tem propriedade para falar de certos assuntos que muitas vezes nos acercam. A comunidade LGBTQIA+ cada vez tem conquistado mais o seu espaço por direito na sociedade, e consequentemente, muitas pautas importantes também são levantadas.


Por isso, convidamos a queridona Jade Salada para vir aqui no blog e indicar algumas pessoas trans/travestis que ela considera importante seguir e acompanhar nas redes sociais. A ideia é fazer com que essa comunidade ganhe cada vez mais visibilidade e que possamos dar voz a essas pessoas que por muitas vezes são marginalizadas.


Bora conferir o que ela tem pra gente! :)


Com vocês: Jade Salada!


Me chamo Jade Salada e sou travesti faz um ano, e nesse pequeno tempo de travecagem aprendi algo muito importante: ouvir quem veio antes de mim. Acredito que precisamos, principalmente em um momento onde lutas e pautas com caráter emancipatório tem sido esvaziadas, entender as batalhas que foram travadas para que hoje possamos subverter as imposições de gênero e de sexualidade, e mais do que isso, reconhecer quem realmente esteve na linha de frente dessa luta.


Entender o papel das pessoas trans e das travestis na luta por direitos deveria ser prioridade para qualquer um que se diga a favor de um mundo mais igualitário. Por isso deixo aqui a indicação de cinco pessoas que me ajudaram a entender o lugar que ocupo na sociedade e as diversas demandas desses corpos que contestam a conformidade de gênero.


5 pessoas trans que você precisa acompanhar


1. Monna Brutal


Monna Brutal se tornou muito reconhecida por participar das batalhas de rima de Guarulhos e em 2018 lançou seu primeiro álbum de carreira chamado 9/11, denunciando em suas letras as contradições de uma sociedade brasileira racista e transfóbica que historicamente apropriou-se das culturas da população negra (samba, funk, rap) enquanto os artistas das periferias continuam tendo o alcance de seus trabalhos e suas vidas impedidas. Lançou recentemente seu segundo álbum chamado 2. 0. 2. 1.



2. Gabriela Almeida


Maria Gabriela Almeida é uma travesti muito conhecida dentro da cena Ballroom brasileira, a gata é artista, dançarina, e usa da sua plataforma no Instagram para trazer tensionamentos e denúncias a cisgeneridade e a branquitude. Gabi propõe estudos e análises sobre uma ancestralidade e saber travesti, que vão na contramão da herança colonial que permeia as ideologias hegemônicas que vemos na nossa sociedade. Gabi também é co-criadora de um podcast chamado Cultura Travesti, que debate temas como transfobia, cultura pop, travestilidades e HIV



3. Jonas Maria


Jonas é um homem trans criador de conteúdo digital, cursou letras na UFSJ e atualmente faz pós em semiótica. É dono de um canal no youtube de 38 mil seguidores, onde traz diversos questionamentos sobre gênero, faz análises de filmes com a temática trans e também fala sobre sua vida acadêmica em geral.



4. Rosa Luz


Rosa é multiartista: performer, modelo, rapper, youtuber e ativista trans. Estudou história da arte, e traz esse conteúdo pro seu canal do youtube, que existe desde 2016. Em 2017 lançou um álbum chamado Rosa Maria, Codinome Rosa Luz, contendo 6 faixas e agora em janeiro desse ano lançou sua música mais recente chamada 101.



5. Linn da Quebrada


Lina Pereira, mais conhecida como Linn da Quebrada (trans)tornou a cena musical brasileira com seus trava línguas e trocadilhos que (re)constroem uma afetividade transvestigenere, como método de enfrentamento das violências diárias empurradas para cima de corpos dissidentes. Linn protagonizou um filme chamado Bixa Travesty, em 2018, que relata um pouco de sua carreira e vida pessoal. Além disso, apresenta o programa de tv Transmissão junto com sua amiga Jup do Bairro, onde já entrevistaram pessoas como Mc Carol, Fernando Haddad, Gloria Groove, Laerte, Liniker e Djamila Ribeiro.



Escrito por: @JadeSalada

bottom of page